Véi... Na Boa, trata-se de um espetáculo que utiliza diversas linguagens como: teatro de sombras, de animação, stand-up comedy e técnicas variadas de narrativas cênicas, para tratar de alguns dos dilemas clássicos da adolescência e pré-adolescência: O conflitos com os pais e professores, a construção de um identidade ética com a qual se relacionar com o mundo e os anseios em relação ao futuro.

Nesse contexto histórias recolhidas em diferentes universos, como a biografia de Charles Chaplin, A história real de dois irmãos vítimas de um pai violento e contraventor, além de um telejornal de notícias absurdas e de um show apresentado por um mentalista charlatão, são apresentadas em cenas que se alternam em climas da mais rasgada comédia, passando por momentos líricos e sensíveis e chegando até a densas e dramáticas.

Essa progressão de cenas curtas e intensas geram um espetáculo cheio de dinamismo, que prende a atenção do público, proporcionando momentos de descontração e entretenimento, ao mesmo tempo que o leva a reflexões profundas sobre sua própria vida.

Além disso tudo, diversos outros recursos como uma trilha sonora composta por estilos musicais contemporâneos(rock, reguie, rap, etc), figurinos “street” e uma cenografia surpreendente e inspiradas na arte do grafites e na estéticas do universo web, se unem para tornar “Véi... Na Boa” uma experiência estética e reflexiva, totalmente em consonância com os jovens dessa geração.

Para o espetáculo VÉI... NA BOA, foi criado um cenário dinâmico em suas trocas e evoluções durante a apresentação. São 12 painéis que alternam de acordo com o andamento da peça, incluindo imagens de grafites, desenhos de caderno que se revelam em evoluções poéticas diante das histórias contadas. Foram escolhidas cores de marca texto, fontes de letras inspirada na arte do grafite e assessórios despojados, com um intuito de um diálogo direto entre os atores e o público das escolas. O cenário funciona como um caleidoscópio de imagens que constroem uma narrativa surpreendente a cada instante.

Assim, a cena é composta de: 2 telões de 2m de altura por 1,5m de largura representando cadernos que ao virarem as páginas apresentam novas histórias e um cubo central de 1,5m de largura por 1m de altura que, no decorrer das cenas, aumenta de tamanho, criando sempre um novo espaço para o que será apresentado.